A BELEZA em si é fundamental! Sendo do CORPO ou da ALMA, vai depender de quem a vê. O ideal é que o conjunto da obra seja o complemento tanto do corpo como da alma, já que a BELEZA DO CORPO é passageira, enquanto que a BELEZA DA ALMA se estende além da matéria. A BELEZA vem de dentro para fora, mesmo que alguns procedimentos sejam esternos, mas é internamente que vem a satisfação da BELEZA, fazendo com que uma dependa da outra.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tratamento de estrias com Micropuntura





O que é a estria?

A pele se rompe, as bordas cicatrizam e pronto: a pele ganha uma marca que incomoda a todos, homens e mulheres: as estrias.
A estria se forma quando a pele é excessivamente estirada, ultrapassando sua capacidade de distensão. Ela se rompe e suas bordas, ao cicatrizarem, formam uma linha deprimida na superfície da pele.
Até mesmo a prevenção é difícil, devido aos vários fatores que podem provocar as estrias. Várias são as causas de seu aparecimento: crescimento na puberdade aumento de peso, gravidez ou o uso crônico de medicamentos a base de corticosteroide, tanto tópico como via oral.
O problema, que atinge mais as mulheres, podem estar presentes em qualquer parte do corpo, mas sempre atacam as áreas mais femininas, como bumbum, seios e barrigas. Para cada lugar e tipo de estria é indicado um tratamento.

As estrias avermelhadas são as mais recentes tendo essa coloração devido ao rompimento sanguíneo. Os tratamentos iniciados nessa fase têm melhores resultado, pois as células continuam vivas e com maior capacidade regenerativa.

Já as estrias brancas são consideradas as mais antigas. Essas estrias são de cor branco-acinzentado, pois a melanina (substancia que dá coloração à pele) não é mais produzida onde as fibras se rompem. Também apresentam uma diminuição acentuada da espessura da pele, formando uma depressão, tipo uma cicatriz.

A micropuntura é a solução para acabar com as estrias!

A Micropuntura é um tratamento eficaz na redução de linhas de expressão, estrias e cicatrizes induzindo a produção de colágeno no local com a utilização do dermógrafo associado a cosméticos apropriados.

Todo o procedimento é realizado com anestésico tópico.

A vantagem em relação a outros tratamentos é sua durabilidade que pode chegar de 12 a 18 meses, dependendo dos cuidados que cada cliente der a sua pele.



Micropuntura é novidade que alivia rugas e sai mais barato que plástica ou botox


Foto: Ilustração



A micropuntura é uma técnica no combate às rugas e expressões do tempo, desenvolvida na Argentina, e que agora começa a chegar ao Brasil. O procedimento é mais em conta financeiramente falando, que a aplicação de toxina botulínica.

O tratamento que a micropuntura proporciona, promove a estimulação da pele por meio de ação mecânica e cosméticos apropriados, proporcionando regeneração celular e resultando na atenuação dos sinais de expressão.

Na sessão, que dura em média uma hora, o profissional aplica ácido lácteo diretamente sobre a ruga ou linha de expressão. Para isso, utiliza um dermógrafo (mesmo aparelho usado na maquiagem definitiva) equipado com agulha de uma ponta.

O número de sessões pode variar de cinco a dez, dependendo do caso e dos resultados que se espera obter. O intervalo obrigatório entre uma aplicação e outra é de 15 dias.

A micropuntura traz algumas vantagens em relação aos tratamentos antirrugas mais conhecidos. É bem mais barato que uma aplicação da toxina botulínica – cada aplicação tem o custo médio de R$70,00 – e não interfere na rotina da cliente como um peeling, por exemplo, que deixa a pessoa de três a sete dias fora de circulação.

“As únicas precauções que uma pessoa submetida à técnica deve ter é não tomar sol, utilizar filtro solar e não ingerir alimentos ricos em betacaroteno”.

A restrição ao betacaroteno se deve ao fato da substância ativar os melanócitos (células especializadas em produzir melanina, pigmento natural da pele), o que pode desencadear uma coloração amarelada nas regiões atingidas. Então, nada de cenoura, mamão, abóbora e manga no cardápio.

Referência: http://vidaativa.horahnews.com.br/2009/08/micropuntura-e-novidade-que-alivia.html

Micropuntura: Acupuntura para rejuvenescimento: Procedimento natural, sem plástica, alivia as marcas do tempo


Apesar de nos reportar a Acupuntura e fazer uso de uma agulha, a Micropuntura, na verdade pode ser considerada uma extensão da Micropigmentação.


Técnica desenvolvida na Argentina ganha adeptos no Brasil e é mais barata que a aplicação de toxina botulínica.

A Micropigmentação se divide em Estética, conhecida como a Maquilagem Definitiva e a Dermopigmentação – Paramédica, que trabalha com a camuflagem de estrias, cicatrizes, manchas, vitiligo e pigmenta a areolo-mamilar em casos de mastectomia e mamoplastia e outros.

A Micropuntura faz uso do Dermógrafo, o mesmo utilizado na maquilagem definitiva, equipado com agulha de uma ponta e desse modo promove a estimulação da pele por meio da ação mecânica e cosméticos apropriados, proporcionando regeneração celular e resultando na atenuação dos sinais de expressão.


Das características físicas que indicam o envelhecimento, as rugas são as mais visíveis à primeira vista. Com o tempo, a pele apresenta os primeiros sinais como perda de luminosidade, elasticidade, aparência fina e linhas de expressão.

Para muitos, a solução parece óbvia: plástica.

Outros, no entanto, temem encarar o bisturi com medo de ficar com a aparência “esticada” ou receosos dos perigos inerentes a qualquer cirurgia. Felizmente, para estes o mercado oferece uma gama de opções que prometem atenuar as marcas do tempo.

Uma delas, ainda pouco conhecida no país, é a micropuntura. Desenvolvida pela esteticista argentina Java Jeiman, a micropuntura promove a estimulação da pele por meio de ação mecânica e cosméticos apropriados, proporcionando regeneração celular e resultando na atenuação dos sinais de expressão.

Na sessão, que dura em média uma hora, o profissional aplica ácido lácteo diretamente sobre a ruga ou linha de expressão. Para isso, utiliza um dermógrafo (mesmo aparelho usado na maquiagem definitiva) equipado com agulha de uma ponta.

O número de sessões pode variar de três a dez, dependendo do caso e dos resultados que se espera obter. O intervalo obrigatório entre uma aplicação e outra é de 15 dias.

A micropuntura traz algumas vantagens em relação aos tratamentos antirrugas mais conhecidos. É bem mais barato que uma aplicação da toxina botulínica – cada aplicação tem o custo médio de R$70,00 – e não interfere na rotina da cliente como um peeling, por exemplo, que deixa a pessoa de três a sete dias fora de circulação.

“As únicas precauções que uma pessoa submetida à técnica deve ter é não tomar sol, utilizar filtro solar e não ingerir alimentos ricos em betacaroteno”.

A restrição ao betacaroteno se deve ao fato da substância ativar os melanócitos (células especializadas em produzir melanina, pigmento natural da pele), o que pode desencadear uma coloração amarelada nas regiões atingidas. Então, nada de cenoura, mamão, abóbora e manga no cardápio.


O QUE É A ACUPUNTURA TRADICIONAL CHINESA:


HISTÓRIA

Acupuntura ou Acupunctura é um ramo da Medicina Tradicional Chinesa e um método de tratamento considerado complementar de acordo com a nova terminologia da OMS - Organização Mundial da Saúde.

Acupuntura consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos", para obter efeito terapêutico em diversas condições.

Atribui-se o nome "Acupuntura" a um jesuíta europeu que retornando da China, no século XVII, adaptou os termos chineses "Zhen" e "Jiu", juntando as palavras latinas "Acum" (agulha) e "Punctum" (picada ou punção).

A tradução literal do termo chinês, no entanto, é bem diferente. O correto seria Zhen (agulha) e Jiu moxa ou seja "longo tempo de aplicação do fogo".

A tradução causa a impressão de que o terapeuta só trabalha com agulhas. Os pontos e meridianos também podem ser estimulados por outros tipos de técnicas. Na verdade, os pontos de Acupuntura podem ser estimulados por agulhas, dedos (acupressão),stiper(do inglês Stimulation and Permanency - Estimulação Permanente),ventosa ou pelo aquecimento promovido por moxa ou seja longo tempo de aplicação do fogo", - um bastão de artemísia em brasa, que é aproximado da pele para aquecer o ponto de acupuntura. Há, também, o método de estimulação por laser.


A história da acupuntura confunde-se com a história da medicina na China. Seus primórdios remontam à pré-história chinesa. A linguagem escrita milenar permitiu a continuidade do conhecimento. Posteriormente, outros países orientais contribuíram para o desenvolvimento das técnicas de acupuntura. As notícias sobre acupuntura no ocidente chegaram com os primeiros exploradores europeus que visitaram o império Chinês, ainda na idade média.


Visão tradicional chinesa


Uma consulta baseada no modelo tradicional chinês pode levar de vários minutos a algumas horas. O terapeuta questiona vários aspectos da vida incluindo a infância, expressão das emoções, a alimentação, hábitos e costumes.

A natureza das explicações tradicionais da medicina chinesa não tornam essa prática essencialmente distinta de outros sistemas etno - médicos, exceto porém por sua notável semelhança com a medicina hipocrática - a quem se atribui a origem da moderna medicina cosmopolita. O estudo de sua história revela seu rompimento com algumas tradições "mágicas" e incorporação do conhecimento empírico proveniente de cuidadosas observações, consolidado no que vem sendo chamado do paradigma do Yin - Yang e dos 5 movimentos descrito nos livros clássicos para os orientais ou documentos etnológicos brutos para a antropologia estrutural. Entre os livros clássicos o mais conhecido é, sem dúvida o "Livro do Imperador Amarelo" cujo exemplar mais antigo foi encontrado em um túmulo da dinastia Han (Fu Weikang).


Mecanismos de ação da Acupuntura

Dentro do conhecimento atual de fisiologia, a Acupuntura é um método de estimulação neurológica em receptores específicos, com efeitos de modulação da atividade neurológica em três níveis – local, espinhal ou segmentar, e supra-espinhal ou suprasegmentar.

Já em 1921, Goulden concluiu sobre a participação do Sistema nervoso autônomo na Acupuntura, através dos nervos simpáticos, observando também que os pontos de Acupuntura possuem impedância menor entre si que os pontos próximos ou circunjacentes.

Chiang e Cols, em 1973, demonstraram que o efeito da Acupuntura é conduzido através dos nervos, ao constatarem que o estímulo acupuntural não surtia efeito quando aplicado em área bloqueada por anestésico local.

Chan, 1984, concluiu que muitos dos pontos de Acupuntura correspondem a locais de penetração das fibras nervosas na fáscia muscular, 309 pontos estão localizados sobre terminações nervosas e 286 pontos localizados sobre os principais vasos sanguíneos, rodeados pelos Nervi vasorum, a inervação própria dos vasos sanguíneos. Alguns pontos de Acupuntura correspondem aos pontos gatilhos (Trigger points, em inglês), que são pontos localizados na musculatura, sensíveis ao toque e que condicionam o surgimento de sintomas à distância, como dores de cabeça, por exemplo.

Em 1985, foi descoberto que a aplicação de agulhas de Acupuntura estimulava fibras nervosas específicas e que as sensações produzidas pelo estímulo por acupuntura correspondem àquelas experimentadas pelo estímulo das fibras nervosas do tipo A delta (A δ), como choque, sensação de peso ou parestesia.


Ana Ozz, da redação Bemzen, com pesquisas

CONSULTORA DA MATÉRIA: Solange Belchior - Micropunturista, responsável pelo Centro Técnico IBRAPE


Referência: http://bemzen.uol.com.br/noticias/ver/2010/02/24/micropuntura-acupuntura-para-rejuvenescimento

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Permeabilidade Cutânea


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A pele, mesmo sem restringir a maleabilidade do corpo humano, constitui uma barreira eficiente contra agressões exógenas, de natureza química ou biológica e impede a perda de água e de proteínas para o exterior. (KEDE e SABATOVICH, 2004).
        
Anatomicamente a pele está dividida em três camadas segundo alguns autores, porém as citações mais recentes colocam da seguinte maneira a, Epiderme e Derme como sendo as camadas da pele e a antiga Hipoderme agora como Tela Subcutânea, sendo estas três camadas consideradas uma barreira única para a permeabilidade através da pele. A penetração ocorrerá de três formas:1.  Intercelular – entre as células 2.  Transcelular – através das células3.  Transanexial – pelos anexos cutâneos (óstios e poros)

        
A pele é permeável de modo geral, aos gases verdadeiros e a substâncias voláteis (éter, por exemplo). O mecanismo pelo qual atravessam a pele é o da difusão seguindo as leis da Física. Relativamente permeável a determinadas substâncias lipossolúveis como hormônios esteróides, vitamina D e provavelmente vitamina A. Também os derivados fenólicos (resorcina, hidroquinona e o próprio Fenol) são absorvidos em graus variados.
        
Praticamente impermeável a eletrólitos, proteínas e carboidratos. Por exemplo, a penetração de sais é desprezível, a menos que sejam ionizados. No caso das proteínas e carboidratos, sua impermeabilidade se deve ao tamanho de suas moléculas e à pouca lipossolubilidade.
        
Sendo a principal função da pele agir como uma barreira, nada terá fácil permeabilidade através dela e, além disto, fatores diversos podem influenciar:• Espessura da epiderme • Idade• Fluxo sanguíneo • Hidratação • Região da pele • Capacidade de associação• pH da pele• Peso molecular (PM)• Emulsões O/A (óleo em água)• Estado de ionização• Concentração do ativo• pH alcalino• Temperatura elevada Fonte: Rebello e Bezerra, 2001

        
O EC – Estrato Córneo apresenta uma considerável barreira lipofílica à permeação de substâncias químicas. A absorção cutânea é afetada por fatores como tipo, condição e a presença de umidade da pele, a natureza dos ativos (propriedades físicas e químicas) e da base utilizada. Quanto maior for a afinidade da base cosmética em relação às características das células teciduais maior será a absorção dos cosméticos.
        
A habilidade de um soluto em uma formulação tópica permear a pele e exercer seu efeito depende tanto das propriedades físico-químicas do agente bioativo, quanto de outros fatores relacionados com a composição do veículo (BRINON et al., 1999).
        
Segundo Jocélia Jansen, para uma substância permear, precisa estar em seu estado molecular, mantendo a solubilidade constante, químicos com baixo peso molecular (PM 100) penetram de 100x a 1000x mais rápido que moléculas de peso molecular elevado (PM 400 ou mais).
        
As bases cosméticas utilizadas na estética são Emulsões, Géis, Serum e Iontos, estas podem influenciar na velocidade e o nível de absorção dos princípios ativos. Os veículos naturalmente podem modificar as propriedades do EC, por exemplo, aumentar a hidratação, a qual pode influenciar no perfil da penetração dos ingredientes ativos.
        
Diminui a TEWL e Aumenta o EFA - mais eficácia em resultados.
        
O pH – Potencial Hidrogeniônico, de uma solução é a forma de medir o grau de acidez ou alcalinidade do meio. Ou seja, mede a concentração de íons com carga positiva (cátions) e íons com carga negativa (ânions) deste meio. (Periotto, 2008).
        
A reação de um ácido e uma base é chamada de neutralização e produz a formação de um sal e água. NaOH + HCL ->NaCl + H²O. O sal formado normalmente é muito higroscópico e aumenta a ação hidratante do produto, quando executamos uma limpeza e esfoliação do tecido epicutâneo, provavelmente ocorrerá uma alteração do pH fisiológico e faz-se necessário então a utilização de uma loção tônica para promover o seu reequilíbrio.

        
pH da pele:
        
• Um dos mais importantes mecanismos de defesa por seu grau de acidez
        
• Está entre 5,2 e 5,5
        
• Devido à composição média entre o suor, que após sua evaporação deixa uma quantidade elevada de ácidos orgânicos na superfície da pele.
       
        
pH dos cosméticos:
        
• Cosméticos limpadores: pH neutro ou alcalino (contrário ao pH da pele) -> promovem a detergência, emulsionam as gorduras e removem as impurezas. Eles não devem permanecer na pele além do tempo necessário.
        
• Cosméticos tônicos: Equilibram o pH da pele (retornam e corrigem o pH da pele).
        
• Outros cosméticos: pH próximo ao da pele 5,2 a 5,5 para que não ocorra modificação dos mecanismos de defesa da pele.

Referência: www.buonavita.com.br

Filtros solares


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Os constantes avanços da indústria cosmética transformaram o fltro solar em muito mais do que um mero protetor. A cada ano, as empresas da área buscam agregar novas tecnologias e propostas de acordo com as necessidades do mercado e com os nichos que surgem dia a dia. Com essa ampla variedade de produtos e apelos fica cada vez mais difícil escolher qual filtro solar utilizar e indicar para as clientes em cabine e/ou consultório.
        
Para escolher o melhor produto precisamos saber exatamente como funcionam os filtros e os efeitos do sol na epiderme humana. Além de deixar aquele bronzeado tão desejado, o sol também oferece benefícios para o corpo humano como ação calorífca (causada pelos raios infravermelhos que provocam a dilatação dos vasos da pele e elevação da temperatura corpórea); ação antirraquítica (por meio da síntese da vitamina D); ação antidepressiva (diminuindo a taxa humoral de melatonina, hormônio cerebral cuja produção aumenta em caso de depressão); e efeito fotoprotetor (engrossamento da epiderme com o aumento da proteção de 3 a 4 vezes mais além do aumento da produção de melanina).
AFINAL O QUE SÃO FILTROS SOLARES?
        
Os gregos antigos usavam óleo de oliva como um tipo de filtro solar. Porém apenas em 1944 o primeiro filtro solar foi produzido com a intenção de proteger os soldados na segunda guerra mundial (que sofriam queimaduras graves), Benjamin Greene tentou de forma caseira, não muito efetiva, produzir uma substância que foi o “começo” para os Filtros.
        
São produtos de uso externo que contêm substâncias químicas e/ou físicas que atuam como BARREIRAS PROTETORAS da pele contra as radiações solares. Eles são classificados conforme o FPS - FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR.O FPS identifica a proteção oferecida pelo produto contra os raios UV, de acordo com o tipo de pele. Quanto maior o número do FPS, maior a proteção. Vários estudos relacionam a exposição à radiação solar como uma das principais causas de câncer de pele tipo melanoma e não melanoma (GALLAGHER RP, LEE TK 1986).
        
Antigamente a eficácia de um protetor solar era medida em função de seu fator de proteção solar (FPS), o qual indica quantas vezes o tempo de exposição ao sol, sem o risco de eritema, pode ser aumentado com o uso do protetor (Mansur, Breder, Mansur 2006). Hoje sabemos que a sua eficácia deve ser avaliada pelo seu FPS, associada à proteção tanto para UVB (radiação ultravioleta com comprimento de onda entre 290 e 320 nanômetros), e UVA (entre 320 e 400 nanômetros), que causa efeitos danosos à pele a longo prazo, como envelhecimento prematuro da pele. E a composição que contenha a ação biológica com seu efeito antioxidante.
        
Na indústria cosmética são utilizados diferentes métodos para determinar o FPS dos produtos, motivo pelo qual podemos encontrar diversos índices não comparáveis entre si. Dentre eles podemos destacar: FDA (Food and Drug Administration) ou americano vigente nos Estados Unidos; SAA ou australiano; e COLIPA (The European Cosmetic Toiletry na Perfumery Association) ou método europeu, aceito por quase todos os fabricantes de cosméticos europeus mesmo não tendo sua aplicação obrigatória, é o mais utilizado atualmente. Seguindo as atuais tendências do mercado de cosméticos e utilizando o método COLIPA ou FDA, os filtros solares podem ser classificados em vários tipos ou categorias de acordo com seu FPS.
Filtros solares - Proteção UVB

FPS
Porcentagem
1
50%
4
75%
8
87,5%
15
93,3%
30
96,7%
45
97,8%
60
98%

TIPOS DE FILTROS SOLARES
Filtros físicos: são impermeáveis à radiação solar atuando com a reflexão dos raios. São de amplo espectro e controlam não apenas as radiações UV, mas também a radiação visível e o infravermelho. Também são denominados de bloqueadores solares e são utilizados tanto para evitar o eritema quanto o bronzeado. Os mais utilizados são o óxido de zinco (Zinc oxide), o dióxido de titânio (Titanium dioxide) e (Eusolex T 2000 - Titanium dioxide, alumina, simethicone).
Filtros químicos: atuam absorvendo a radiação solar UV captando a energia incidente e a transformando em outro tipo de energia de longitude de onda diferente, inofensiva à pele. Os fotoprotetores químicos mais utilizados são o octil metoxinamato (Ethylexylmethoxycinnamate) e Uvinul A Plus (Diethylamino hydroxybenzoyl hexyl benzoate), Octocrylene entre outros.Os fotoprotetores químicos são os mais utilizados por serem incolores e mais aceitos pela população, porém, apresentam maior risco de causar reações por contato e por foto contato que os agentes físicos.
Filtros biológicos: nesse grupo encontramos os antioxidantes que evitam a formação de ERO (Espécies Reativas do Oxigênio e que englobam os radicais livres) protegendo o tecido dos danos provocados pelos oxidantes. Incorporando os antioxidantes em cosméticos de uso tópico, esses ativos atuam diretamente sobre a pele e alcançando concentrações suficientes sua presença suplementa a proteção antioxidante natural da pele. Nesse grupo, as substâncias mais utilizadas são as vitaminas A, C, E e as do complexo B (B3, B5, B6 entre outras) que apresentam boas qualidades para fotoproteção.

Referência: www.buonavita.com.br

Colágeno e sua permeabilidade



O colágeno é a proteína mais abundante no organismo animal representando cerca de 25% de toda proteína corporal, formada a partir de 19 cadeias polipeptídicas diferentes, que formam a tríplice hélice do colágeno, ordenadas três a três, formando 27 tipos. Goissis (2008), diz que colágeno tipo I é aproximadamente 90% do existente e tem maior número de domínios funcionais do reino animal.
        
A utilização em cosméticos de colágeno solúvel como princípio ativo iniciou pela suposição de que poderia estimular a síntese de novas fibras colágenas na derme, proporcionando uma maior turgecência do tecido à propriedade de reter água do colágeno. Porém, após extenuantes pesquisas científicas comprovou-se que sua ação é apenas de superfície onde, por afinidade com as proteínas do estrato córneo principalmente (queratina) da pele fica aderida e exerce ação hidratante por retenção de água. Forma-se então, um filme aquoso sobre as camadas mais externas da epiderme o que impede o TEWL, ou seja, que haja uma perda de água transepidermal das camadas mais profundas resultando na turgecência tão desejada.
        
Os extratos de colágeno para fins cosméticos são obtidos a partir de pele de animais jovens, bovinos, suínos e marinhos. Para um ativo permear deve estar em seu estado molecular, sua permeabilidade é inversamente proporcional ao tamanho da molécula. O colágeno tipo I tem como unidade básica o tropocolágeno, uma macromolécula linear, semiflexível cuja massa molecular média é de aproximadamente 280.000 Da, e com dimensões de 300nm de comprimento e 1,5nm de diâmetro4.
        
A caracterização do colágeno pela eletroforese no gel de poliacrialamida dodecilsulfato de sódio mostrou duas bandas de maior intensidade, provavelmente correspondentes às cadeias a1 e a2 do colágeno tipo I, entre os pesos moleculares de 193.000 e 112.000 Da do padrão de peso molecular.
        
Outra banda de intensidade significativa foi observada com uma massa molecular bem próxima à 193.000 Da, provavelmente referente às cadeias do tipo  ß, duas cadeias a unidas. Os valores de peso molecular das bandas observadas no colágeno ficaram bem próximas àqueles valores descritos na literatura para as cadeias a1 e a2 típicas do colágeno tipo I ¹,²,³ .
        
Uma das possíveis permeabilidades é através da via transanexial que seriam os óstios e poros da pele, uma vez que as outras vias (intercelular e intracelular) ficam descartadas por sua características.
        
A via dos poros aquosos está rodeada ainda de maiores incertezas. O raio do poro está estimado como tendo entre 15 a 25 Å, enquanto que o diâmetro estimado para a via lipídica é maior.
        
Uma contribuição consistente com a teoria dos poros é a experiência de Sznitowska et al., que compara veículos aquosos e etanólicos para libertação de aminoácidos através da pele, à luz do processo de partição e do mecanismo de transporte através de poros7.
        
Em média, na superfície cutânea existem 40-70 folículos pilosos e 200-250 ductos sebáceos por metro quadrado de área de pele e por eles a absorção cutânea é muito intensa (CHIEN, 2005, JATO, 1997), entretanto, estes apêndices da pele representam  apenas 0,1% da superfície cutânea total, e desta maneira, a absorção percutânea pela via transepidérmica se torna a principal via de permeação de absorção de fármacos (ANSEL; POPOVICH; ALLEN, 2000).
        
Desta forma conclui-se que o colágeno vem sendo erroneamente utilizado em protocolos de revitalização, por não ser precursor de fibras colágenas, não é um reconstituinte tecidual ou antiage e sim é um excelente hidratante. A hidratação é uma das maiores necessidades da pele. Pele hidratada permite melhor permeabilidade e ação tanto de cosméticos como de correntes elétricas.
Referência: www.buonavita.com.br

BIOSSEGURANÇA: Rotina Saudável na Cabine de Estética


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Biossegurança pode ser definida como o conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados” (TEIXEIRA & VALLE, 1996). Este foco de atenção retorna ao ambiente ocupacional e amplia-se para a proteção ambiental e a qualidade.
        
Conhecimento técnico, atendimento personalizado, produtos de qualidade. Esses são os principais atributos que fazem um profissional de estética se destacar no mercado. Mas além deles, há outra importante questão que deve ser priorizada: os cuidados básicos de higiene, manipulação e conservação de produtos, materiais e equipamentos existentes na cabine de estética.
        
Em qualquer ambiente estamos constantemente em contato com poeira e sujeiras em geral, provenientes do ar, solo e do próprio homem. Juntamente com elas estão vários microrganismos, como fungos, bactérias, vírus, etc. Estes microrganismos, dependendo do local onde se encontram, podem ser benéficos ou não. Por exemplo, na nossa pele existem vários microrganismos de defesa, os quais, se retirados, podem ser prejudiciais para a pele, pois diminuem o sistema de defesa da mesma. Porém, se estes mesmos elementos entrarem em contato com um cosmético, a água, os extratos e matérias-primas existentes em sua composição podem servir de fonte de crescimento para sua proliferação.
        
O mesmo acontece com os microrganismos que vivem no ambiente. Quando o produto fica muito exposto, aberto por muito tempo, os microrganismos entram em contato com o cosmético proliferando-se da mesma maneira como ocorre na pele humana. Com isso, uma pessoa que entra em contato com o cosmético contaminado pode apresentar diferentes reações alérgicas. E, dependendo do local onde o produto é aplicado, pode haver conseqüências mais graves, como os cosméticos aplicados em áreas mais sensíveis como os olhos e mucosas. Além da reação na pessoa, o próprio cosmético pode sofrer alterações de acordo com a bactéria ou fungo que o contaminou. As alterações podem variar desde mudança de cor e cheiro do produto, até alterações em sua viscosidade.
        
Isso não quer dizer, entretanto, que um cosmético deve ser isento de microrganismos. De acordo com a resolução da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os cosméticos podem ter determinado limite de bactérias e fungos, porém devem ter ausência de microrganismos patogênicos. Os cosméticos infantis, para a área dos olhos e aqueles que entram em contato com mucosas podem ter até 500UFC\g de produto. (UFC: Unidade formadora de colônia). Os demais cosméticos podem ter até 5000 UFC\g de produto.
        
Por todos estes motivos deve-se evitar entrar em contato direto com o produto dentro do frasco. O ideal é utilizar materiais devidamente limpos e assépticos para retirar o produto da sua embalagem.
        
Vale lembrar que os fungos são microrganismos que crescem em ambientes mais úmidos e quentes. Por isso deve-se evitar armazenar os produtos em locais muito abafados e em contato direto com o chão e com as paredes, mesmo estando armazenados em caixas.
        
Um cosmético não precisa ser isento de contaminantes, por este motivo não é preciso fazer esterilização de materiais e de ambientes. É necessário, sim, que o ambiente esteja o mais limpo e asséptico possível para diminuir a carga microbiana, mas não isento de microrganismos. Para isso pode-se utilizar álcool 70% para assepsia de materiais ou da pele. Porém, este tem a desvantagem de ressecar a pele, tendo como alternativa o álcool 70% glicerinado que ajuda na umectação da pele. Outro excelente antisséptico é a clorhexidina, muito eficaz contra fungos e bactérias. É possível encontrar este princípio ativo em cosméticos especialmente desenvolvidos para a higienização da pele da cliente e da própria profissional de estética. Além da função antisséptica, esses produtos também possuem substâncias hidratantes que auxiliam nos tratamentos estéticos, e podem ser aplicados diretamente na pele, sem uso de algodão, gaze ou papel toalha. Já nos materiais e bancada de trabalho é necessário utilizar um papel toalha ou uma gaze ou algodão. É muito importante a assepsia da cliente após fazer a limpeza e antes de iniciar o tratamento para melhorar a penetração dos ativos.
        
Quanto aos EPI’s – Equipamento de Proteção Individual, como o próprio nome já diz, é um tipo de material de uso individual e muitos são descartáveis, não devendo ser utilizado mais de uma vez, mesmo que seja para a mesma cliente.
        
Luvas – devem ser utilizadas em todos os procedimentos, e devem ser descartadas ao final de cada procedimento. Não dispensa a lavagem (higienização) das mãos e devem ser calçadas de maneira a sobrepor os punhos do jaleco, e uma vez as utilizando não devemos tocar em outros objetos.
        
Touca – impede que possam cair cabelos seus no cliente durante o procedimento, e quando colocada no cliente protege os cabelos dele dos cosméticos.
        
Jaleco – o mais adequado é de cor branca, mangas longas e punho. Existem aventais descartáveis para os profissionais, porém ainda não muito utilizados. Os jalecos de tecido devem ser trocados diariamente e somente utilizados nos espaço de atendimento (sala, cabine, consultório...).
        
Óculos – protege os olhos dos profissionais, principalmente no momento de extração quando não se utiliza a lupa. Os olhos são áreas de fácil contaminação.
        
Máscara – protetor da boca e nariz do profissional, áreas de mucosas que também podem contaminar-se facilmente, deve ser descartável e/ou trocada a cada período.
        
Calçado fechado – durante a manipulação dos instrumentos e utensílios nos tratamentos estéticos, há grande risco de derrubá-los, se contaminados podem ser prejudiciais.
        
Nos lençóis sempre ficam resíduos de produtos, esfoliantes, máscaras, argilas que acabam acumulando micro-organismos. O mesmo acontece com as toucas utilizadas pela cliente. Para que a cliente passe a respeitar e admirar o local onde ela irá fazer um tratamento, o ideal é trocar o lençol, luvas e demais materiais quando ela já estiver dentro da cabine de estética, pois só assim ela terá a certeza que a profissional se importa com a saúde e higiene dela.
        
A melhor forma de armazenar os produtos é na sua embalagem original. Deve-se evitar trocar de embalagem devido ao risco de contaminação. Mesmo que a embalagem seja do mesmo tipo de produto, não é aconselhado passar de uma embalagem para outra. Os produtos devem ser bem fechados após o uso para evitar contaminação do produto por microorganismos provenientes do ambiente. Além disso, dependendo do produto, se permanecer muito tempo aberto em contato com o ar pode oxidar, ficar com cheiro de ranço e ter sua cor alterada. Geralmente o cosmético oxidado vai ficando amarelado com o tempo. Após o uso as tampas dos produtos, bem como a boca do frasco, devem ser devidamente limpas e de preferência feitas assepsia com produtos à base de clorhexidina ou outro similar existente na cabine de estética. Para retirar os produtos dos potes deve-se utilizar espátulas de preferência descartáveis, mas se não for possível, usar espátulas limpas e assépticas. Nunca retirar o produto do frasco diretamente com as mãos, nem que seja para retirar produto que está na tampa, pois conforme exposto anteriormente, a nossa fora cutânea possui bactérias que ao entrarem em contato com o produto podem vir a contaminar o mesmo.
        
A aparência externa do produto também é muito importante. Embalagens sujas externamente de produtos ou qualquer outra substância, podem não oferecer risco de contaminação do produto, mas deixam o material com péssima aparência. Por isso é muito importante manter os frascos limpos e, com isso, contribuir com a boa imagem do ambiente.
        
Os critérios de biossegurança que devem ser seguidos na cabine de estética. Os materiais devem estar muito bem limpos e assépticos. Tomar cuidado com o produto que você está utilizando na sua cliente, se este é realmente indicado para a pele dela. A manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos, macas e demais equipamentos da cabine de estética é de suma importância para a segurança do profissional e da cliente. O uso dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados também é importante para a proteção do produto, para evitar a contaminação do mesmo, da cliente e da própria profissional.
Referência: www.buonavita.com.br

Crioterapia - Corporal


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Definição        De acordo com Rodrigues e Guimarães (1998), é o resfriamento e ou diminuição da temperatura dos tecidos com finalidades específicas, proporcionando uma variedade de benefícios. O termo crioterapia significa, literalmente, “terapia pelo frio”, onde os profissionais de estética se valem de seus efeitos para realizar tratamentos.
        
Um dos principais benefícios está relacionado com a diminuição de adiposidade localizada, para Ciporkin e Paschoal (1992). O panorama histórico da Crioterapia, segundo Knight (2000),mostra que antes de Cristo (a.C.) os gregos e romanos utilizavam a neve e o gelo natural para curar os problemas médicos, já em 1800 foram escritos livros e artigos sobre a crioterapia; as compressas geladas são usadas para ferimentos infamados.
Ação
        
Quando o tecido é submetido ao frio o organismo tende a termogênese, com isto a primeira ação do organismo é aumentar esta temperatura, por isto, utiliza sua maior reserva energética que é a gordura corporal, produzindo localmente uma reação termodinâmica provocada pela combustão dos lipídeos (sejam os que circulam ou os que estão depositados nos tecidos), a energia utilizada pelo nosso organismo, em grande parte, é oriunda de degradação da glicose.
        
Nessa tentativa de compensar o diferencial calórico, é utilizado o nível da glicose plasmática (obviamente não em sua totalidade) e quando esses níveis estiverem em queda, os mecanismos de regulação endócrina da glicemia se encarregarão de mobilizar as reservas calóricas (gordura), daí sua indicação para tratamento de Lipodistrofa Localizada. Segundo Guirro e Guirro (2002) a redução da temperatura local causada pela crioterapia, diminui o metabolismo que, por sua vez, diminui a demanda de oxigênio e nutrição para as células. A partir do resfriamento o sistema nervoso periférico, estimula receptores térmicos e induz a vasodilatação, essa indução também acarreta um aumento no metabolismo e no consumo das reservas energéticas a fim de manter a temperatura habitual.
        
Método criado na França, e consiste basicamente na aplicação de um produto Crioterápico (líquido ou gel) no local em que se quer a ação. Ao aplicar diretamente o frio à pele, os vasos cutâneos contraem-se cada vez mais até chegar à máxima vasoconstrição (determinada pela evaporação do produto) provocando redução da temperatura do corpo (de 36,5°C para 30°C).
        
Vasoconstrição periférica: é um efeito direto sobre os termorreceptores cutâneos, que assimilando a queda da temperatura, levarão aos vasos uma informação para evitar a perda de calor, o que representa prejuízo para a atividade celular.
        
Vasodilatação profunda: conseqüência do que ocorre superficialmente, pois tende, através da dilatação dos vasos mais calibrosos, compensar a baixa temperatura dos tecidos, para manter a homeostase (equilíbrio) corporal.
Forma de utilização        Para Guirro e Guirro (2002, p. 102) a forma mais utilizada da crioterapia que tende a apresentar um melhor resultado é a bandagem fria e o gel crioterápico que tem como principio básico reduzir a temperatura local.
        
O enfaixamento além de proporcionar uma melhora qualitativa do resfriamento, mantém a área resfriada por um período de tempo maior. O tempo de aplicação varia de acordo com a espessura, podendo oscilar entre trinta e sessenta minutos.
Indicações  Lipodistrofa localizada,  Flacidez tissular.
Contraindicações     Hipertensão  arterial,     Diabetes,     Gravidez,     Patologias da pele,     Logo após as refeições,     Processos infamatórios,     Região dos rins,     Articulações,     Pulmões,     Asma e bronquite,     Intolerância ou hipersensibilidade ao frio,  Período menstrual.

Referência: www.buonavita.com.br

sábado, 20 de outubro de 2012

Sobrancelha faz parte da fisionomia do rosto


O desenho da sobrancelha deve seguir os traços naturais dos pêlos e levar em consideração a simetria do rosto.

O rosto é uma das partes do corpo mais evidentes e faz parte da apresentação pessoal em qualquer lugar e ocasião. Estar com a pele limpa, sem manchas e salientar a beleza com uma leve maquiagem ou acessórios como brincos deixam o visual com tudo em cima. “A sobrancelha também faz parte da harmonia da face e deve estar sempre bem feita”, destaca a designer de sobrancelhas, massoterapeuta e depiladora Tatiana Macedo.


As sobrancelhas alteram a fisionomia do rosto e podem deixá-lo mais suave ou agressivo, tudo depende de características como o seu formato e largura. Além disso, uma sobrancelha que não é cuidada demonstra desleixo e pode causar má impressão. “Se ela estiver torta, com falhas ou for tirada de qualquer jeito a beleza facial pode ser prejudicada. Muitas pessoas recorrem a profissionais especializados em designer de sobrancelhas para deixá-las desenhadas”, afirma.
Quem atua como designer de sobrancelhas é responsável por desenhá-la conforme as características do rosto da pessoa, de modo que os olhos também sejam mais valorizados. “O cabelo é considerado a moldura da face e as sobrancelhas são a moldura dos olhos. O profissional utiliza uma espécie de régua, chamada de paquímetro, para medir o espaço entre elas e a curvatura de cada uma, traçando linhas que irão demarcar os pêlos que devem ser retirados”, explica.
Muitas pessoas acreditam que ao retirar os pêlos da sobrancelha eles não irão mais crescer. Tatiane conta que este é um dos mitos mais comuns e esclarece que os pêlos voltam a crescer, em algumas crescem mais pêlos e em outras menos. “O importante é que o desenho siga as linhas naturais já existentes. Há sobrancelhas mais retas, mais curvadas ou ainda as que são arqueadas naturalmente”, acrescenta.
Cada pêlo tem o seu papel e um a mais – ou a menos – pode alterar completamente o visual, por isso o profissional deve ter cautela e analisar as alterações necessárias para que o rosto fique harmonioso. “Os pêlos são retirados um a um com uma pinça especial para este fim. Mesmo seguindo o modelo ideal para o rosto do cliente, o designer respeita a vontade de cada um e tenta satisfazer a todos da melhor maneira possível”, enfatiza.
Além do paquímetro e da pinça também são utilizados outros objetos durante o procedimento. Pincéis que auxiliam na definição do desenho, pentes que deixam os pêlos no lugar certo, garantindo que nenhum será retirado sem necessidade, soro fisiológico para esterilizar a região e algodão. “Cada sessão dura de 20 a 30 minutos, de acordo com a situação da sobrancelha e a manutenção deve ser feita a cada 15 dias”, aconselha.
É bom lembrar que nem sempre uma sessão é o suficiente para deixar as sobrancelhas impecáveis. Como os pêlos podem ter sido retirados várias vezes desobedecendo ao formato natural, é preciso fazer a limpeza das sobrancelhas e aguardar até que os pêlos cresçam no local certo. “Outro detalhe importante é em relação à higiene. O profissional deve utilizar máscara, luva e materiais descartáveis e esterilizados”, finaliza.

Por Tatiana Macedo
Artigo: Sobrancelha faz parte da fisionomia do rosto

Maquiagem definitiva: praticidade e beleza



maquiagem1
 A praticidade de dormir e acordar maquiada sem ter o menor trabalho é um dos motivos do sucesso da maquiagem definitiva. Arrumar falhas na sobrancelha, realçar os olhos, tornar os cílios mais volumosos e contornar os lábios são outras vantagens da micropigmentação.
O que explica o funcionamento desta Micropigmentação é uma técnica na qual se implantam  pigmentos na pele através de  um aparelho chamado dermógrafo com a finalidade de delinear a forma e a coloração das sobrancelhas (fio a fio ou sombreado), delineador palpebral, contorno e preenchimento labial, iluminador, etc. Ou seja, o resultado é uma maquiagem definitiva sutil e delicada para realçar os traços faciais para o dia-a-dia.
A técnica também garante que é possível camuflar cicatrizes, manchas de pele e de estrias claras em pacientes morenas, além de reconstruir a aréola mamilar em pacientes submetidos a mastectomia (retirada da mama) e até mesmo simular aumento na quantidade de pêlos nas sobrancelhas e na região pubiana com aspecto absolutamente natural.
Para as camuflagens de cicatrizes, manchas e estrias, utilizam-se pigmentos de coloração semelhante a da pele para tornarmos esses defeitos quase imperceptíveis.
O profissional sério deve trabalhar apenas com pigmentos importados e material descartável de alta qualidade, pois a má qualidade do material influencia bastante no resultado do tratamento, podendo ocorrer variações na duração e na tonalidade pretendidos.
É preciso ter muito cuidado com o profissional de micropigmentação, pois não é raro encontrarmos trabalhos pesados com variações de tonalidade (azul, roxa, cinza) ou erros grosseiros na forma (desenho) das sobrancelhas, delineador palpebral e contorno dos lábios.
Quando bem feita, a maquiagem definitiva é extremamente harmônica, delicada e prática.
As dicas foram fornecidas pela Dra. Michelle Libanor 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Maquiagem definitiva para estrias




Estrias (foto divulgação)
As estrias são problemas que incomodam muito as mulheres. São as terríveis linhas brancas super difíceis de tirar. Se tornam cicatrizes que depois de um tempo podem aumentar ou não sair mais. Porém surgiu um novo tratamento para solucionar esse problema temido por tantas mulheres, é a  maquiagem definitiva para estrias.
As podem surgir com uma alteração de peso, herança genética ou outras alterações da pele. É muito importante que você cuide sempre de sua saúde, evite alimentos gordurosos e oscilações de peso. Pois isso vai ajudar você evitar as estrias e prevenir é melhor que remediar, lembre-se sempre disso.
Caso você já tenha estrias e não sabe como se livrar delas, invista nessa inovação de tratamento. As maquiagens definitivas vão auxiliar a esconder as estrias e deixará sua pele lisa e livre de outras imperfeições.

Método para fazer maquiagem definitiva para estrias

A maquiagem definitiva para estrias é feita com o mesmo processo usado nas sobrancelhas e outras áreas da pele. É uma técnica de camuflagem  usando pigmentos próprios para o tom de pele. Para chegar na cor exata da pele da mulher um tom neutro é aplicado primeiramente e depois o pigmento da cor da pele
Ela vai cobrir as áreas da pele que você não quer que apareçam , como as cicatrizes, tatuagens além das estrias é claro. Se trata de uma ótima solução para imperfeições da pele.
Essa técnica tem apresentado bons resultados e pode ser feita em salões especializados. Geralmente os profissionais da área que executam esse processo com segurança são esteticistas e dermatologistas. É muito importante que você saiba escolher, esclareça suas dúvidas com o profissional antes de fazer. Pois se trata de uma maquiagem definitiva.
O preço pode variar entre 400 a 800 reais. A avaliação é feita pelo profissional que verá a gravidade das áreas afetadas pelas estrias. Depois a paciente será submetida a uma sessão de duas horas aproximadamente.
A aplicação não oferece riscos profundos para a pele pois atinge apenas a derme, sua primeira camada. Além disso o procedimento não dói pois aplica-se um anestésico.

Antes de três sessões de tratamento com maquiagem definitiva para estrias (foto divulgação)

Depois de três sessões de tratamento com maquiagem definitiva para estrias (foto divulgação)
Após o procedimento é necessários cuidados na região em que foi feita a maquiagem definitiva. Recomenda-se um creme feito com vaselina. Uma casquinha se formará e precisa soltar-se sozinha aos poucos, desfarelando-se. Muito cuidado nesse período pois se a casca cair de uma vez o pigmento sai. Ao entrar em contato como sol é importante usar sempre filtro solar.

Referência:http://www.mulherbeleza.com.br
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eletrolipólise ( Eletrolipoforese)



A eletrolipólise também chamada de eletrolipoforese é uma técnica destinada ao tratamento das adiposidades e acúmulo de ácidos graxos localizados. Caracteriza-se pela aplicação de microcorrente específica de baixa freqüência (ao redor de 25 Hz) que atua diretamente a nível dos adipócitos e dos lipídios acumulados produzindo sua destruição e favorecendo sua posterior eliminação.

Um dos maiores problemas profissionais da área de estética no Brasil, é a falta de uma nomenclatura uniforme, que não nos cause problemas na interpretação e/ou na execução de artigos ou trabalhos científicos. Além dos dois termos, podemos confundí-los com a Eletroforese, que é uma forma de utilização da corrente galvânica, sem a adição de princípios ativos, sendo um mecanismo e ação complementar aos tratamentos estéticos.

A Célula e a Eletroterapia:

A célula é um elemento vivo que possui a capacidade de reagir aos estímulos elétricos, da mesma forma que reage a estímulos de natureza hormonal, térmica, mecânicas e fotoquímicas.


A diferença básica é que as células usam átomos carregados, ou seja, íons para o movimento das cargas e quando falamos da eletricidade em circuitos não humanos, temos a movimentação de elétrons.

As células são circuitos úmidos, que operam em um meio salino de condutividade, como exemplo, um único íon de hidrogênio que contenha um próton , tem 2.000 vezes a massa de um elétron.

Entretanto há grande diferença entre eletricidade direta e quando a colocamos direto no corpo humano, mostrando a reação que se produz nos tecidos em relação a simples passagem dos elétrons secos, movimentando no organismo os íons úmidos, que nos levarão a reações desejadas.

A eletrolipoforese terapêutica como dito anteriomenente atua a nível do tecido adiposo, produzindo sua destruição e eliminação. O campo elétrico que se origina entre os eletrodos, provoca a nível local, uma série de modificações fisiológicas que são responsáveis pelo fenômeno da eletrolipólise. Os principais efeitos fisiológicos proporcionados pela eletrolipólise são:

1) Efeito Joule
Em virtude do efeito Joule, a corrente elétrica, ao circular por um condutor, realiza um trabalho que produz calor ao atravessar o mesmo. O aumento de temperatura que é produzida na eletrolipoforese, não atinge tecidos orgânicos, visto que se trata de uma corrente com uma intensidade muito pequena, porém suficiente para contribuir para instalação de uma vasodilatação com aumento de fluxo sangüíneo local. Desta forma é estimulado o metabolismo celular local, facilitando a queima de calorias e melhorando o trofismo celular.

2) Efeito eletrolítico

Em condições normais a membrana celular é semipermeável, que separa dois meios de composição iônica diferente: o meio intracelular é eletronegativo e o meio extracelular é eletropositivo. O campo elétrico gerado por esta corrente na eletrolipoforese, induz o movimentoiônico que traz consigo modificações na polaridade da membrana celular. A célula tende a manter seu potencial elétrico de membrana normal, e essa atividade consome energia a nível celular.

3) Efeito de estímulo circulatório

O ligeiro aumento de temperatura que se instala no local (efeito Joule) contribui em parte para a instauração de uma vasodilatação, pois a corrente atua com estímulo direto nas inervações promovendo uma ativação da microcirculação. Já foi demonstrado em em estudos que a freqüência de 25 Hz é mais eficaz para tratar alterações circulatórias e congestivas.

4) Efeito neuro-hormonal
O tecido adiposo representa a principal reserva energética do organismo. Longe de um simples reservatório, o adipócito possui uma intensa atividade metabólica: forma triglicerídeos (liposíntese) e os armazena, decompondo-os (lipólise) segundo a demanda do organismo. A mobilização das gorduras de reserva, ou seja a lipólise , se realiza graças a uma enzima hormônio-dependente, a triglicerideolipase. Esta enzima desintegra os triglicerídeos em ácidos graxos e uma molécula de glicerol. Os ácidos graxos assim produzidos são em grande parte, expulsos da célula a menos que estejam em um local com excesso de glicose, e que voltam a formar triglicerídeos; ao contrário, o glicerol liberado, não pode ser usado novamente e é captado pelo fígado que o metaboliza em glicose.

Cada adipócito contém grandes quantidades da enzima digestiva de gordura, em sua forma inativa, a lipase. Alguns hormônios, em especial o cortisol, do córtex suprarenal, e a epinefrina, da medula supra-renal, podem ativar a lipase. O sistema neuro-hormonal influi sobre a lipólise: a estimulação do sistema simpático a ativa, enquanto a estimulação parassimpática diminui.

O Sistema Nervoso Simpático atua por mediação das catecolaminas (adrenalina e noradrenalina):a ativação destas últimas se efetua por itermédio do AMP cíclico, que estimula certas proteinquinases, o que determina a ativação de lipase tissular.

Quando se utiliza uma corrente especifica de baixa freqüência durante a eletrolipoforese, produz- se uma estimulação do Sistema Simpático, e como conseqüência ocorre a liberação de catecolaminas com aumento do AMP cíclico intradipocitário, e aumento da hidrólise dos triglicerídeos.

Alguns trabalhos já realizados com esta técnica demonstraram a presença de quantidades significativas de glicerol na urina, horas subseqüentes ao tratamento (sabe-se que em condições basais o glicerol não é detectado na urina). Este fato indica ativação da lipólise que se produz. Em conjunto, e como conseqüência de todos os efeito mencionados, se induz um aumento do catabolismo local, que se traduz clinicamente em uma redução do panículo adiposo, desde a primeira sessão.

Princípios de ação da Eletrolipoforese:
A Eletrolipoforese é uma forma de treinamento de Eletroterapia que utiliza corrente bidirecional, com alternância de polaridade a cada segundo que trata a gordura localizada e a celulite em seus diversos graus através de uma estimulação da pele em 4 etapas como verão abaixo:

Para que obtenhamos êxito na aplicação bem como no direcionamento das formas de onda, temos que nos preocupar com o ajuste de freqüência, que data o direcionamento e ação específica a cada forma de onda.

Onda A - tem uma dupla aplicação, sendo a primeira uma forma de estimulação com uma freqüência de 50 Hertz, o que neste caso superficializará seu efeito, dando uma diminuição na resistência intrínseca da pele e uma diminuição de uma sensibilidade de dor que possa ser referida pela paciente.

Onda B – possui uma freqüência mais baixa, em torno de 30 Hertz, destinada a uma ação preferencial na derme, com o objetivo de estimular as células, principalmente o fibroblasto que justifica a ação de melhora na tonicidade, e sobretudo a sua ação na drenagem intersticial visando uma diminuição do edema instalado. Temos aqui, tanto o efeito de vasodilatação pela ativação da microcirculação, como também a ação anti-inflamatória pela reabsorção dos metabólitos.

Onda C – esta forma de onda tem freqüência de 10 Hertz, atua diretamente sobre o adipócito pela estimulação elétrica das terminações do sistema neurovegetativo simpático. Esta estimulação agirá de forma a desencadear uma liberação do AMP ciclo intra adipocitário.

Os adipócitos das regiões envolvidas no processo celulítico assume uma atitude estática, e esta forma de onda fará com que haja uma excitação celular, incrementando o aumento na produção do AMP cíclico à produção dos produtos da degradação dos lipídios.

A ação direta desta forma de onda se dá diretamente sobre os receptores Beta determinantes da ativação do AMP cíclico que estimulará a lipase inativa tornando-a que liberará o triglicéride sob forma de ácido e glicerol.

Onda D – esta onda tem a característica de estimulação direta muscular, sendo que a freqüência de trabalho deve ser direta para o músculo, ou seja de 5 Hertz, e pode ser usada no final do tratamento para que através da estimulação muscular tenhamos uma via a mais de eliminação dos produtos oriundos da lipólise – eliminação de gordura.

Método de Aplicação:
A Eletrolipólise tem duas formas de aplicação, levando-se em conta as seguintes precauções iniciais:
  • a pele deve estar íntegra, sem lesões cutâneas, observando-se ainda que a paciente não deve ter feito nenhum procedimento esfoliativo prévio, tal como depilação por cera;
  • a região não pode Ter tumorações;
  • a pele deve estar sem cremes ou produtos;
  • pacientes que façam uso prolongados de corticóides e progesterona;
  • pacientes que tenham doenças uterinas como fibromas.
Método com Agulhas: os eletrodos são agulhas de acupuntura de 15 cm de comprimento por 0,3 mm de diâmetro, de uso único. As correntes são contínuas, mas existem algumas correntes utilizadas para a prática da eletrolipoforese que são alternadas. O pulso bifásico assimétrico (como o pulso do TENS), é uma forma de onda utilizada na eletrolipoforese. As agulhas podem medir entre 4, 5, 7, e 12 cm, introduzidas a nível hipodérmico, utilizando-se uma distância de 4 cm entre elas. São sugeridas agulhas de acupuntura, fabricadas em aço inoxidável ou em prata, descartáveis, medindo de 0,25 a 0,3 mm de diâmetro com comprimentos que variam de 1 a 3 cm, ou de 10 a 12 cm. Agulhas mais grossas (0,30 mm) podem apresentar melhora no efeitos.

A técnica de aplicação consiste em colocar o paciente em posição cômoda, com a área de tratamento exposta, antes de penetrar a gulha e realizado os procedimentos de assepsia e antissepsia pertinentes ao procedimento.

Nesta “zona” de tratamento normalmente pinçamos o tecido, comprimindo a pele intensamente e procurando dar a angulação necessária para a colocação da agulha. Com a outra mão seguramos a agulha no máximo 0,5 cm da ponta do bisel. Evitando que no ato da penetração, a agulha fique fletida e perca o direcionamento da mesma. Devem ser introduzidos pares de agulhas de forma paralela, de acordo coma saída dos cabos no aparelho. As agulhas são separadas por mais de 5 cm, de modo que cubram toda a área a tratar. Se inicia uma sessão aumentando a intensidade gradativamente, partindo até o limiar suportável do paciente.

Tempo deduração: 50 minutos, após costuma-se aplicar algum tratamento complementar como: Estímulo muscular, drenagem linfática, estimulação de pontos de acupuntura, etc. Quase sempre é somado ao tratamento uma dieta hipocalórica e hidrosalina controlada para favorecer a saída de água intra-celular.

A intensidade da corrente aumentará em função da sensibilidade do paciente, de forma que não resulte em dor intensa na pessoa tratada. Vale ressaltar, que a pessoa tratada deve notar uma sensação de "pico máximo não doloroso" e esta será ajustada segundo a tolerância do mesmo, preocupando-se com a acomodação individual. Havendo a acomodação, a intensidade deverá ser aumentada quantas vezes forem necessárias. É necessário que o paciente sinta sensação de picadas que chegam ao limite do desagradável. Durante a sessão e preciso aumentar progressivamente a intensidade da corrente durante o processo de acomodação.

As sessões podem ser semanais, com um mínimo de 6, podendo alcançar até 10, devendo-se levar em conta que os efeitos se prolongam durante umas semanas a mais, sendo que para julgar os resultados se espera até 45 dias após o fim do tratamento. É sugerido uma aplicação por semana, os resultados tornam-se mais significativos após a 3ª sessão.

Quando há o aparecimento de dor durante a introdução da agulha, significa que a mesma está mal posicionada ao entrar em contato com as aponeuroses da pele, que são estruturas ricamente inervadas. As agulhas devem ser introduzidas sobre o tecido cutâneo, a nível do panículo adiposo. Não deve ocorrer nenhum sangramento e nenhuma dor deve ser manifestada. Esses fatos garantem a implantação correta da agulha no tecido adiposo.

Método sem agulhas: esta aplicação é feita por elétrodos de silicone condutivo, de baixíssima resistência intrínseca, obedecendo o mesmo distanciamento, ou seja, colocadas aos pares, com distanciamento de 5 a 6 cm.Deve se pôr um gel condutivo, sem princípios ativos, como cânfora e mentol, dispondo em regiões de acumulo de gordura, visando saturar pelo número de elétrodos, 2 a 3 vezes por semana, dependendo do estágio da paciente, variando o número de sessões de 20 a 30 sessões, sem também a necessidade de fazer com que a paciente tome 2 litros de líquidos.

Tanto para aplicação com agulhas quanto a sem agulhas, após a aplicação, deve ser recomendado a paciente a não exposição ao sol, devido a sensibilização causada pela aplicação. Também observamos que pode haver eritemas – vermelhidões – na pele, principalmente na aplicação com elétrodos epicutâneos – sem agulhas, fato este que pode se agravar se não for levado em consideração a tolerância ideal junto à paciente. Esse inconveniente, geralmente, ocorre por haver uma dose de ansiedade da paciente, o que faz com que a mesma refira uma intensidade tolerável, mesmo não sendo, o que levará a uma exposição da pele a uma carga elétrica superior a sua tolerância.

INDICAÇÕES:
A principal indicação da eletrolipólise está no tratamento da obesidade localizada, celulite e lipodistrofia localizada. Há também indicação pós lipoaspiração, como complemento da cirurgia.


Podemos utilizar a eletrolipoforese para diminuição do perímetro em abdome, coxa e quadril.

Há também, discreta, porém não espetacular, perda de peso, melhora circulatória local e melhora da troficidade da pele da área tratada. Pode ser indicada também o uso da eletrolipoforese na lipodistrofias localizadas, nas complicações de "placas onduladas" após a lipoaspiração e a ptose abdominal e das nádegas.

CONTRA-INDICAÇÕES:
Não existe nenhuma região do corpo onde o método está contra- indicado, sempre e quando a indicação seja correta. Algumas contra-indicações da eletrolipoforese:

• Transtornos cardíacos (alteração do rítmo e da condução; insuficiência cardíaca) e portadores de marca-passo e cardiopatias congestivas;

• Pinos ou placas no corpo, em áreas onde a corrente elétrica será aplicada;

• Gravidez em qualquer idade gestacional;

• Paciente renais crônicos (insuficiência renal)

• Trombose venosa profunda ou estado venoso catastrófico.

• Patologias ginecológicas, tipo fibroma uterino;

• Utilização de medicamentos, como corticosteróides, e anticoagulantes ;

• Progesterona;

• Neoplasias;

• Alterações dermatológicas na área a tratar (Dermatites, dermatoses, feridas, inflamações,
eczemas, etc.)

• Epilepsia

Possíveis complicações e efeitos secundários podem ocorrer quando a eletrolipoforese trabalha com a implantação de agulhas no panículo adiposo, sem normas de assepsia adequada. Pode aparecer hematoma nessa área, o que não trará complicações. No método de aplicação de agulhas superficiais, poderá ocorrer uma pequena auréola de eritema pela passagem de corrente na pele que desaparecerá por si só e sem tratamento em poucas horas. Há também a descrição do aparecimento de pequenos pontos necróticos superficiais no local de introdução da agulha. As causas que podem determinar a aparição deste incidente não estão claras, entretanto, caso apareçam estes processos, sua cura ocorrerá sem maiores complicações.

A técnica realizada de forma inadequada pode levar a ocorrência de alguns incidentes:
- O paciente sente dor no momento exato da implantação da agulha.

- Surgem equimoses após a sessão, devido a pequenas veias superficiais que são picadas
desastrosamente ou, então, por um erro na manipulação de implantação atingindo tecido muscular.

- No final da sessão, a retirada da agulha causa sangramento.

- Durante a sessão, o paciente queixa-se de leves contrações musculares, é preciso verificar
se as agulhas não atingiram o plano muscular.

A Eletrolipólise é um método eficaz, que tem sua efetividade ampliada quando temos ele conjugado com outros métodos, tais como Ultrassom e a Ionização, formando esses três equipamentos uma rotina que dará, certamente, uma resolução a vários aspectos no tratamento da celulite e gordura localizada.
Marcelle Matoso

Referência: Disponível em: http://marcellefisioterapeuta.blogspot.com.br Acesso em: 05/10/2012