Pesquisadores
japoneses publicaram, recentemente, no Archives of Dermatology, um estudo
em que procuraram identificar se há uma relação entre a profundidade das rugas
faciais e a densidade de retinacula cutis no tecido subcutâneo da
pele.
A
profundidade da ruga foi avaliada com análise da imagem na fronte e no canto
lateral de cadáveres humanos. A densidade de retinacula cutis foi medida nas
secções cutâneas marcadas por Azan-Mallory, obtidas ao redor das rugas. O estudo
foi conduzido na Seção de Anatomia Total da Kagoshima University Graduate School
of Medical and Dental Sciences, com análise de 55 cadáveres masculinos e
femininos de 35 a 93 anos de idade. A profundidade máxima de cada ruga foi
utilizada para representar o grau da ruga. Em secções cutâneas, a densidade de
retinacula cutis foi medida ao redor do ponto mais profundo de cada ruga
em uma área de 1 mm de largura (a área que inclui a ruga).
Em
ambas as áreas, específica da ruga e que inclui a ruga, as densidades de
retinacula cutis tornaram-se menores na fronte e nas áreas cantais
laterais. Quando uma ruga era rasa, a densidade foi menor na área específica da
ruga que na área que incluía a ruga. Com a progressão da ruga, a diferença de
densidade entre a área da ruga e a área que inclui a ruga diminuiu gradualmente
até não haver diferença aparente.
Os
pesquisadores concluíram que rugas faciais parecem se desenvolver acima de áreas
de densidade reduzida de retinacula cutis. Conforme uma ruga se
desenvolve, a densidade diminui tanto na área específica da ruga quanto na área
que inclui a ruga, enquanto que a diferença de densidade entre essas áreas
desaparece.
Uma resenha de Relationship between the depth of facial wrinkles and the density of the retinacula cutis - Archives of Dermatology; 2012;148(1):39 – 46
Referência: Disponível em: http://www.medicalservices.com.br/atualizacao/especialidades/exibe.php?id_nct=6 Acesso em: 15/07/2012.
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