Técnica desenvolvida na Argentina ganha adeptos no Brasil e é mais barata que a aplicação de toxina botulínica. |
Das características
físicas que indicam o envelhecimento, as rugas são as mais visíveis à primeira
vista. Com o tempo, a pele apresenta os primeiros sinais como perda de
luminosidade, elasticidade, aparência fina e linhas de expressão.
Para muitos, a solução
parece óbvia: plástica.
Outros, no entanto,
temem encarar o bisturi com medo de ficar com a aparência “esticada” ou receosos
dos perigos inerentes a qualquer cirurgia. Felizmente, para estes o mercado
oferece uma gama de opções que prometem atenuar as marcas do tempo.
Uma delas, ainda pouco
conhecida no país, é a micropuntura. Desenvolvida pela esteticista argentina
Java Jeiman, a micropuntura promove a estimulação da pele por meio de ação
mecânica e cosméticos apropriados, proporcionando regeneração celular e
resultando na atenuação dos sinais de expressão.
“O que fazemos é estimular uma reação do organismo.
Ao defender-se do processo invasivo, a pele trabalha naturalmente para
regenerar-se. Isso, consequentemente, promove o rejuvenescimento”, afirma
a esteticista Claudilene Araújo, especialista na técnica e professora da Escola
de Formação Técnica Profissional Mag Estética, de São Paulo.
Na sessão, que dura em
média uma hora, o profissional aplica ácido lácteo diretamente sobre a ruga ou
linha de expressão. Para isso, utiliza um dermógrafo (mesmo aparelho usado na
maquiagem definitiva) equipado com agulha de uma ponta.
O número de sessões pode
variar de três a 10, dependendo do caso e dos resultados que se espera obter. O
intervalo obrigatório entre uma aplicação e outra é de 15 dias.
A micropuntura traz
algumas vantagens em relação aos tratamentos antirrugas mais conhecidos. É bem
mais barato que uma aplicação da toxina botulínica – um tratamento completo com
10 sessões custa em média R$ 700 – e não interfere na rotina da cliente como um
peeling, por exemplo, que deixa a pessoa de três a sete dias fora de
circulação.
“As únicas precauções que uma pessoa submetida à
técnica deve ter é não tomar sol, utilizar filtro solar e não ingerir alimentos
ricos em betacaroteno”, alerta Claudilene.
A especialista explica
que a restrição ao betacaroteno se deve ao fato da substância ativar os
melanócitos (células especializadas em produzir melanina, pigmento natural da
pele), o que pode desencadear uma coloração amarelada nas regiões atingidas.
Então, nada de cenoura,
mamão, abóbora e manga nocardápio. Como inconveniente, a micropuntura provoca
desconforto pela introdução da agulha na pele.
Para tornar a dor
suportável, é aplicado anestésico tópico na região a ser trabalhada minutos
antes. A técnica também não é tão eficiente para quem já passou dos 50.
“Nesta idade, o organismo não produz mais colágeno e
elastina. O corpo não reage da mesma forma que o de uma pessoa na casa dos 30,
40 anos”, diz Claudilene.
A esteticista ressalta,
no entanto, que é difícil falar em idade quando o assunto é estética.
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A BELEZA em si é fundamental! Sendo do CORPO ou da ALMA, vai depender de quem a vê. O ideal é que o conjunto da obra seja o complemento tanto do corpo como da alma, já que a BELEZA DO CORPO é passageira, enquanto que a BELEZA DA ALMA se estende além da matéria. A BELEZA vem de dentro para fora, mesmo que alguns procedimentos sejam esternos, mas é internamente que vem a satisfação da BELEZA, fazendo com que uma dependa da outra.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Micropuntura ajuda a aliviar as marcas do tempo
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