O trabalho que é realizado pelas células gera resíduos nocivos que, se não removidos para a lixeira, comprometem seu trabalho e o de suas companheiras.
Todas as casas, empresas e indústrias produzem, inevitavelmente, lixo. São restos de alimentos, embalagens, produtos tóxicos. Sem uma limpeza adequada, todo esse lixo se ...
acumula até o ponto em que atrapalha o nosso dia a
dia. Pois algo semelhante acontece com o nosso corpo.
O trabalho que é realizado pelas células gera resíduos nocivos que, se não removidos para a lixeira, comprometem seu trabalho e o de suas companheiras.
No entanto, existe em nosso organismo um mecanismo responsável por eliminar essa sujeira, mantendo nosso corpo saudável, é a autofagia. Mas em vez de jogar fora essas toxinas, a autofagia reutiliza o entulho em prol do bom funcionamento celular.
O trabalho que é realizado pelas células gera resíduos nocivos que, se não removidos para a lixeira, comprometem seu trabalho e o de suas companheiras.
No entanto, existe em nosso organismo um mecanismo responsável por eliminar essa sujeira, mantendo nosso corpo saudável, é a autofagia. Mas em vez de jogar fora essas toxinas, a autofagia reutiliza o entulho em prol do bom funcionamento celular.
Uma pesquisa feita com camundongos na Universidade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, revelou que a prática de exercícios físicos auxilia essa reciclagem. O estudo comprova que o estímulo da atividade esportiva, entre outros benefícios, leva para longe um dos males que mais crescem atualmente: o diabete.
“No tecido muscular, a autofagia facilita o aproveitamento da glicose e, com isso, evita picos de açúcar no sangue que culminam no transtorno”, afirma Congcong He, a autora do levantamento.
A autofagia também explicaria o fato de a atividade física barrar o aparecimento de outras doenças, como o câncer: “ela diminui o risco de mutações que desencadeiam tumores”, explica a cientista.
Uma das razões que ajuda a esclarecer o motivo de sessões na academia rejuvenescerem o corpo: um sistema eficaz de reciclagem no organismo baixa a concentração de radicais livres, moléculas capazes de lesar toda a célula, inclusive seu DNA.
Em alguns casos, porém, nem mesmo uma equipe de limpeza altamente preparada consegue livrar certas células de todo o resíduo acumulado. Quando a situação é mais crítica, elas costumam se desligar em um completo processo denominado apoptose. “É uma autofagia de célula inteira. E os exercícios aprimoram essa ação de defesa”, diz Marcelo Aisen, oncologista do Centro Paulista de Oncologia, em São Paulo. Reduzindo a probabilidade de que algum pedacinho do nosso corpo escape da coleta seletiva e gere estragos nas imediações, podendo levar ao câncer.
Os especialistas no entanto pedem cautela: “trata-se de uma descoberta novíssima e, por isso, há muito para estudar antes de compreendermos suas implicações à saúde de cada um”, pondera o Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, Iomar Souza.
O estudo não avaliou a dose ideal de atividade física. Porém, a pesquisa sugere que a regularidade é a peça-chave para que a autofagia seja realmente eficiente.
Fonte: http://www.sami.org.br/
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