Eni Marilza Maia de Souza1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Paloma Marchi2 - Acadêmica do Curso de Cosmetoloogia e Estética da Universidade do Vale
do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina
Janine Maria Pereira Ramos Bettega3 – Orientadora; Professora do Curso de Cosmetologia e
Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina.
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RESUMO
Atualmente, percebe-se uma exigência cada vez maior dos consumidores dos serviços de
Cosmetologia e Estética com relação à qualidade dos serviços prestados, sendo de fundamental
importância neste contexto a observação das normas e condutas de Biossegurança. Tanto
profissionais quanto consumidores dos serviços de beleza, seja em salões, clínicas de estética,
spas e afins, estão vulneráveis a uma série de riscos, que podem ser físicos, químicos e
biológicos, inerentes aos procedimentos que envolvem as atividades desta área. A falta de
conscientização e até mesmo de conhecimento sobre as condutas necessárias para evitar
contaminações em estabelecimentos de beleza, aumenta o risco de contágio. As medidas de
higiene, assepsia, esterilização e desinfecção adequadas dos materiais utilizados durante a
realização das atividades da área de Cosmetologia e Estética são indispensáveis. Dentre estas
medidas inclui-se o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e coletiva (EPC’s), a
higienização das mãos sempre antes e depois de cada procedimento, a correta limpeza,
desinfecção ou esterilização dos materiais utilizados e o gerenciamento correto de resíduos
gerados. Este trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre a percepção dos
freqüentadores de estabelecimentos de beleza sobre as condutas e normas de Biossegurança e
seus diversos aspectos, através da aplicação de um questionário que foi distribuído em
estabelecimentos de beleza na cidade de Itajaí/SC. De acordo com a pesquisa realizada observou-
se que os clientes que frequentam os salões não tem conhecimento a respeito das funções de
Biossegurança.
NTRODUÇÃO
A preocupação com a beleza e a juventude é responsável pela formação de um grande
público que procura constantemente os serviços de Cosmetologia e Estética. Este público, que
atinge diversas faixas etárias, sexos e raças, vem se tornando cada vez mais exigente e informado.
Surge, em conseqüência disso, a necessidade da formação de profissionais capacitados e
especializados, cuja atuação profissional seja fundamentada em princípios científicos e éticos; um
profissional preparado, atento às novas tendências e munido de conhecimentos científicos,
abandonando o empirismo que há algum tempo atrás era tão comum nesta área. A Biossegurança,
segundo Hinrichsen (2004, p.4), consiste no conjunto de ações voltadas para a prevenção,
minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do
homem, dos animais, do meio ambiente, ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Os
profissionais e consumidores dos serviços de beleza, devem estar cientes que estão vulneráveis a
uma série de riscos, que podem ser físicos, químicos e biológicos, inerentes aos procedimentos
que envolvem essas atividades.
Esses riscos, por sua vez, podem ser eliminados ou minimizados através de condutas
guiadas por normas de Biossegurança, que abrangem uma série de cuidados, incluindo limpeza
do estabelecimento e mobiliários, desinfecção e assepsia de utensílios, esterilização dos artigos,
uso de equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) e equipamentos de proteção individual
(EPI’s), descarte correto de material contaminado; também a higienização e assepsia das mãos do
profissional.
O profissional de beleza e estética deve ter em mente que possui forte influência sobre
seus clientes, fornecedores, funcionários e parceiros. Com seu comportamento ajuda a construir
padrões de conduta e influencia o ambiente a sua volta. Tais ações fortalecem o espírito de
cidadania e agregam valor à profissão de Estética frente à sociedade, o que irá se refletir em
aumento de oportunidades de mercado. As práticas exercidas nos estabelecimentos de beleza
envolvem riscos de infecções ameaçadores à saúde, tanto para os clientes, quanto aos
profissionais. Portanto, deve-se salientar a importância das normas de Biossegurança.
Sendo assim, este trabalho destaca a necessidade do profissional obter maiores
informações sobre a percepção e observação de seus clientes com relação a diversos aspectos de
Biossegurança. O objetivo desta pesquisa é analisar o nível de conhecimento que os
consumidores de serviços de beleza possuem em relação às normas de Biossegurança na cidade
de Itajaí/SC, compilando dados estatísticos que podem servir de fonte de pesquisa bibliográfica
na área de Cosmetologia e Estética. A partir das informações obtidas, foi elaborado um folheto
contendo algumas diretrizes de Biossegurança aplicáveis aos estabelecimentos e aos
freqüentadores destes estabelecimentos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos principais objetivos da Política Nacional de Relações de Consumo é proteger a
saúde e a segurança dos consumidores, sendo este objetivo um direito básico do consumidor:
“Art. 6º -são direitos básicos do consumidor: 1- a proteção da vida, saúde e segurança contra os
riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos
ou nocivos (...)”.
Biossegurança no estabelecimento
Em qualquer estabelecimento de beleza deve haver uma estrutura que assegure o
desenvolvimento correto das atividades ali desenvolvidas e que vise a segurança e saúde tanto
para o cliente, quanto ao profissional.
Conforme Resolução n.50 de 21/02/2002 da ANVISA, todos os estabelecimentos deverão
possuir em suas dependências pisos e paredes de superfície lisa, composta de material compacto,
impermeável e lavável, além possuir instalações devidamente conservadas e asseadas. Deve-se,
ainda, haver um planejamento adequado sobre a disposição dos mobiliários a fim de manter uma
boa circulação, limpeza e manutenção. Os mobiliários devem ser feitos de material impermeável
à água e resistente a ação de desinfetantes. A iluminação precisa ser adequada para todas as
atividades, sendo recomendável um bom grau de claridade no nível das superfícies de trabalho,
enviando-se reflexos e/ou luz ofuscante.
Limpeza e desinfecção do ambiente de trabalho
A limpeza e desinfecção do ambiente devem estar de acordo com as normas de
Biossegurança, visando sempre o bem estar da relação profissional-cliente. O sucesso de um
processo de limpeza e/ou desinfecção do ambiente, incluindo chão, pisos, paredes, bancadas,
móveis e equipamentos depende de uma variedade de fatores relativos à natureza, estrutura
fisiológica e antigenicidade dos microrganismos, bem como da estrutura química, concentração,
tempo de exposição e mecanismo de ação antimicrobiana dos agentes químicos utilizados. Os
microrganismos variam quanto à susceptibilidade aos agentes químicos, em função de diversos
fatores acima mencionados (GUNDALINI, 1997). Um número considerável de agentes químicos
é utilizado nos estabelecimentos de saúde e beleza, sendo os mais utilizados: etanol 70%,
hipoclorito de sódio em concentrações de 1 a 5% e clorhexidine a 2%. Entretanto não existe um
desinfetante que atenda a todas as necessidades desejadas. Na escolha do desinfetante deve-se
levar em consideração aspectos como: ação, toxidade, estabilidade, finalidade e natureza do
material a ser tratado (NESTER et al, 1998).
Segundo Teixeira e Valle (1996, p. 139), desinfecção é um processo que diminui o
número de microrganismos patogênicos de seres inanimados, mas não necessariamente os
esporos, tornando-os livres da maioria das formas microbianas patogênicas. A atividade
antimicrobiana é diretamente relacionada ao número de microrganismos presentes. Quanto maior
a carga, maior o tempo de exposição necessário para destruí-la. Assim, uma limpeza prévia
escrupulosa, visando reduzir o número de microrganismos, é de grande interesse para o processo
de desinfecção.
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em estabelecimentos de beleza
O consumidor de serviços de beleza deve estar consciente da existência de uma série de
riscos físicos, químicos e biológicos a que pode estar sujeito, caso o profissional da área da
beleza não tenha cuidados de prevenção básicos, como higiene, assepsia e esterilização dos
artigos utilizados em sua profissão. Relacionando as doenças patogênicas que podem ser
ocasionadas por contaminação direta do profissional e do cliente, destacam-se as micoses (de
pele e anexos cutâneos), hepatite (B e C), AIDS, além de outras doenças.
A limpeza dos artigos e utensílios antes da desinfecção e/ou esterilização é de suma
importância para a eficácia dos últimos processos. A limpeza consiste na remoção da sujidade de
qualquer superfície, diminuindo a quantidade de microrganismos existentes, e deve ser realizada
em água corrente, com detergente e ação mecânica ( RAZABONI, 2004).
De acordo com o Ministério da Saúde (2004, p. 11), os artigos podem ser classificados da
seguinte maneira:
- ARTIGOS CRÍTICOS: São artigos destinados à penetração através da pele e mucosas
adjacentes. Fica indicado sempre a esterilização com todas as etapas que incluem este processo.
- ARTIGOS SEMI-CRÍTICOS: São os que tem contato com pele ou mucosa íntegras, mas que
para garantir seu múltiplo uso devem passar pelo reprocessamento na forma de desinfecção de
alto nível ou esterilização.
- ARTIGOS NÃO-CRITICOS: Os artigos destinados ao contato com a pele íntegra. Devem ser
desinfetados, dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado.
Esterilização, segundo Razaboni (2004), é um processo que elimina todos os
microrganismos: esporos, bactérias, vírus, fungos e protozoários. A esterilização refere-se à
completa eliminação de patógenos, agentes biológicos com capacidade de reprodução ou
potencial infeccioso.
A desinfecção é feita por desinfetantes e antissépticos, enquanto a esterilização pode ser
realizada através do calor seco (estufa ou forno Pasteur) ou de calor úmido (autoclave)
(RAZABONI, 2004). O calor úmido utiliza a temperatura de 121 a 132 °C sob pressão, em tempo
de 15 a 30 minutos e tem como vantagem o fácil manuseio, enquanto que o calor seco utiliza a
temperatura de 170 °C por 1 hora ou 2 horas a 160 °C – sem interrupções durante o processo.
Em estabelecimentos de beleza, artigos como alicates, espátulas, palitos de inox, tesouras
e pinças devem ser esterilizados, seguindo rigorosamente o processo, evitando assim o risco de
contaminação tanto para o profissional quanto aos clientes. Outros artigos como pentes, escovas
entre outros, devem ser submetidos aos processos de limpeza e desinfecção através de produtos
específicos.
Limpeza e assepsia das mãos
Outro processo importantíssimo dentro das condutas de Biossegurança é a higienização
das mãos. Oppermann e Pires (2003, p.9) citam que a lavagem rotineira das mãos com água e
sabão, elimina além da sujidade visível ou não, a maioria dos microrganismos que se aderem à
pele durante o desenvolvimento de atividades, mesmo estando a mão enluvada. A lavagem das
mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. Devemos lavar as mãos
sempre, antes de iniciarmos uma atividade e logo após seu término [...].
Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e Proteção Coletiva (EPC’s)
Os consumidores dos serviços de beleza devem estar cientes e exigir que todo o
profissional da área faça uso de EPIs durante alguns procedimentos específicos como: limpeza de
pele, depilação, manicura (o) e pedicura (o), podologia, aplicação de produtos cosméticos,
quando estão expostos a uma grande variedade de microrganismos que podem causar doenças
infecto-contagiosas e também quando manuseiam produtos tóxicos como amônia e outros.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego em sua Norma Regulamentadora 6 – da
portaria 3.214/1978, é considerado Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo
ou produto, de uso individual utilizado pelo profissional, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do profissional e do cliente. Estas barreiras
protetoras evitam o contato direto com microrganismos e matéria orgânica. São exemplos de
EPIs: luvas, gorros, aventais, óculos de proteção e máscaras.
- Gorro: o uso do gorro oferece uma barreira mecânica para a possibilidade de contaminação dos
cabelos, através de secreções que possam espirrar, além de evitar que microrganismos possam
colonizar os cabelos do profissional. Guandalini et al (1997,p.13) citam que os gorros devem ser
descartados em lixo contaminado, devendo ser trocados em atendimentos sempre que houver
necessidade devido ao suor e as sujidades.
- Avental: fornece uma barreira de proteção e reduz a oportunidade de transmissão de
microrganismos. Previne a contaminação da roupa dos profissionais, protegendo a pele da
exposição a fluidos como sangue, exsudatos e secreções orgânicas. Devem, ser trocados sempre
que houver sujidade e contaminação visível. Seu uso deve ser restrito ao local de tr abalho e nunca
guardado com objetos pessoais.
- Máscara: a máscara representa uma importante forma de proteção das mucosas da boca e do
nariz contra ingestão ou inalação de microrganismos e alguns tipos de produtos químicos. A
máscara representa uma das importantes medidas de proteção individual, pois protege a vias
superiores contra microrganismos presente durante a fala , tosse ou espirros.
- Óculos de Proteção: segundo Guandalini et al (1997, p.17), os óculos de proteção devem ser
usados para evitar que o sangue, exsudatos (como pus ou secreções como a saliva) e partículas
atinjam os olhos do profissional durante o atendimento, visto que os olhos possuem menor
barreira de proteção que a pele. Os óculos devem ser fechados lateralmente, lavados e
desinfetados.
- Luvas: sua utilização é uma medida de proteção tanto para o profissional quanto ao cliente,
sempre que houver a possibilidade de contato com sangue, secreções, mucosas e tecidos. Devem
ser trocadas a cada cliente. De acordo com Guandalini et al (1997, p.18) as luvas servem como
barreira mecânica para as mãos, sendo consideradas como uma “segunda pele”. As mãos devem
ser lavadas antes e após calçar as luvas, que devem ser descartadas a cada procedimento em lixo
contaminado.
Na realização de determinados procedimentos em estabelecimentos de beleza, como
estética facial, a alta rotatividade no atendimento e o contato profissional-cliente muito próximo e
prolongado, fazem com que o risco de exposição do esteticista a microrganismos provenientes do
cliente e vice-versa, ocorra por meio de secreções como a saliva; fluídos como sangue, exsudatos
provenientes da extração de acnes ou por meio de lesões na pele, seja aumentado
(SHMIDLIN,2005). Portanto, em procedimentos como este, a maioria dos EPIs citados devem
ser utilizados.
Os kits de primeiros socorros devem estar disponíveis em todos os setores e constar de
material necessário para tratamentos de pequenos ferimentos na pele ocorridos na área de
trabalho. Os funcionários devem ser treinados para a utilização, visando sempre a proteção contra
uma possível emergência.
Os extintores de incêndio nos estabelecimentos de beleza devem estar visíveis, bem
sinalizados, em local acessível a todos e com sua carga hidrostática válida. Extintores de incêndio
para produtos químicos (extinores PQS de pó), eletricidade (extintores a gás CO2) e para papéis
(extintores de água comprimida).
Gerenciamento de Resíduos
A preocupação com o descarte de resíduos gerados em estabelecimentos de beleza, como
o lixo tóxico (lixo químico), o lixo contaminado com fluídos orgânicos (lixo biológico), o lixo
comum e o lixo reciclável, também faz parte das condutas e normas de Biossegurança.
A ANVISA, através da RDC 306 (2004), dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Este gerenciamento constitui em um conjunto de
procedimentos planejados e implementados a partir de bases científicas, técnicas e normativas
legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos gerados, estabelecer um
encaminhamento seguro de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores e do meio
ambiente.
A manejo dos resíduos é entendido como a ação de gerenciar os mesmos em aspectos
intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes
etapas: segregação, acondicionamento, identificação, transporte e destino final (tratamento do
resíduo).
Os resíduos gerados estão classificados nos seguintes grupos:
- Grupo A: resíduos biológicos resultantes de atividades que envolvam microrganismos vivos ou
atenuados, ou secreções e material biológico, como algodões, gazes, lençóis, cabelos, ceras e
outros materiais. Este tipo de resíduo deve ser acondicionado em saco constituído de material
resistente a ruptura, a punctura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada
saco, sendo proibido o esvaziamento e reaproveitamento, utilizando-se de símbolo e frase Risco
biológico.
- Grupo B: resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar riscos à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas característica de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxidade. Este material deve ser acondicionado em saco constituído de material
resistente a ruptura, a punctura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso de cada
saco, sendo proibido o esvaziamento e reaproveitamento, utilizando-se de símbolo e frase Risco
químico.
- Grupo C: são resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou
ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Devem ser separados em
sacos de lixo normal, impermeáveis e obedecendo a capacidade máxima de preenchimento
estabelecido pelo fabricante. Não precisam necessariamente ser identificados, mas se for o caso
devem ser identificados utlizando-se o código de cores e suas correspondentes nomeações,
baseadas na Resolução CONAMA nº 275/2001, e símbolos de tipo de material reciclável: azul
(papel), amarelo (metais), verde (vidros), vermelho ( plástico) e marrom (orgânicos).
- Grupo D: resíduos perfuro-cortantes ou escarnificantes. Ex. agulhas, lâminas de barbear, bisturi
(podológico). As agulhas descartáveis devem ser desprezadas imediatamente após seu uso, sendo
proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manual. Devem ser acondicionadas em
recipientes constituídos de material rígido e resistente. A sua identificação deve ser com o
símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição pérfuro-cortante.
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
ANVISA – Regulamento técnico para gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, RDC
306,07/12/2004.
ANVISA - Regulamento Técnico para planejamento, progra mação, elaboração e avaliação
de projetos físico de estabelecimentos assistenciais de saúde. RDC nº 50, de 21/02/2002.
GUNDALINI, L. S. et al. Como controlar a infecção na odontologia. Londrina: Gnatus, 1997.
HINRICHSEN, S.L.Biossegurança e controle de infecções. São Paulo: MEDSI, p.4, 2004.
LABES; E.M. Questionário: do planejamento à Aplicação na pesquisa. Chapecó: Grifos,1998.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Coordenação de controle de infecção Hospitalar. Processamento
de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. 2. ed. Brasília, 2004.
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NESTER, E.W. et al. Microbiology: a Human Perspective. 2ed. Bostons, Massachusetts:
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SHMIDLIN, K. C. S. Biossegurança na Estética: Equipamentos de proteção Individual – EPI’s.
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Referência: Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Eni%20Marilza%20Maia%20de%20Souza%20.pdf Acesso em: 17/06/2012
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